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Quais bens entram na holding familiar?

Os bens que geralmente entram em uma holding familiar incluem imóveis, participações societárias em outras empresas, investimentos financeiros, e itens de alto valor como obras de arte e joias.

Uma holding familiar é estruturada primordialmente para gerenciar patrimônios e centralizar a gestão de bens de uma família. Os bens que comumente são incluídos em uma holding familiar abrangem imóveis, participações societárias em outras empresas, investimentos financeiros, e até mesmo obras de arte e outros bens de valor. O objetivo é garantir uma gestão eficiente e facilitar a transmissão de patrimônio entre gerações.

Imóveis são frequentemente o tipo de bem mais comum nas holdings familiares. Incluem-se aqui propriedades rurais, comerciais, residenciais, e terrenos. A transferência desses imóveis para a holding permite uma gestão centralizada, facilitando o controle fiscal e a administração dessas propriedades. Além disso, pode oferecer vantagens em termos de planejamento sucessório e tributário.

Quanto às participações societárias, estas se referem às cotas ou ações que a família detém em outras empresas. A inclusão desses ativos na holding permite uma melhor organização dos direitos e deveres dos sócios, além de proporcionar uma estrutura mais sólida para o controle e a distribuição de dividendos entre os membros da família.

Investimentos financeiros como ações, títulos de renda fixa, fundos de investimento e outros produtos financeiros também podem ser administrados através da holding familiar. Essa centralização favorece a gestão de risco, otimiza a alocação de recursos e melhora o planejamento financeiro familiar, contribuindo para uma visão consolidada do patrimônio financeiro.

Outros bens de valor, como coleções de arte, joias e antiguidades, podem ser incorporados ao patrimônio da holding familiar. Essa prática não só assegura uma melhor gestão desses ativos de alto valor, mas também facilita o processo de avaliação e divisão em momentos de sucessão, minimizando conflitos entre herdeiros e maximizando a preservação do valor desses bens ao longo do tempo.

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Como transferir os bens para uma holding familiar?

A transferência de bens para uma holding familiar envolve inicialmente a constituição da própria holding, que é geralmente criada como uma sociedade limitada. Após a constituição, os bens da família são transferidos para a empresa, processo que deve ser formalizado por meio de contratos de compra e venda ou de doação, dependendo do planejamento tributário adotado. 

No caso de imóveis, a transferência para a holding familiar é realizada através da escritura pública de compra e venda ou doação, que deve ser registrada no cartório de registro de imóveis. Esses procedimentos asseguram a legalidade da transferência e permitem a modificação da titularidade do bem no registro imobiliário.

Para a transferência de participações societárias em outras empresas, é necessário ajustar o contrato social da empresa que está recebendo as participações, a holding. Este processo inclui a alteração do quadro societário e a emissão de novas quotas ou ações, dependendo da natureza jurídica da empresa, que serão então atribuídas à holding.

Quando se trata de ativos financeiros, como ações, títulos e fundos de investimento, a transferência é feita mediante instruções formais para as instituições financeiras onde os investimentos estão custodiados, solicitando que os ativos sejam transferidos para a titularidade da holding. Este procedimento é geralmente simples e requer apenas a comunicação formal e o cumprimento das exigências específicas de cada instituição ou mercado.

Quais as vantagens de colocar os bens em uma holding?

A criação de uma holding familiar apresenta diversas vantagens, especialmente no que se refere ao planejamento sucessório. Ao centralizar os bens em uma holding, facilita-se a transferência de patrimônio para as próximas gerações, evitando-se os processos longos e custosos de inventário e partilha. Isso permite uma transmissão mais ágil e menos onerosa dos bens após o falecimento dos titulares. 

Outra vantagem significativa é a eficiência fiscal. Com os bens sob a gestão de uma holding, há possibilidades de otimização tributária, como a redução na carga tributária sobre a renda gerada pelos bens (imposto de renda, CSLL, PIS e COFINS) e sobre a transmissão dos bens (ITBI e ITCMD). Isso ocorre porque a legislação oferece regimes fiscais mais favoráveis para empresas do que para pessoas físicas.

Do ponto de vista de gestão, a holding familiar proporciona uma estrutura organizacional clara para o patrimônio. Com uma administração centralizada, torna-se mais fácil tomar decisões estratégicas sobre investimentos e a alocação de recursos, além de proporcionar um controle mais rigoroso sobre os fluxos de caixa e a performance dos investimentos.

A holding familiar também contribui para a proteção dos bens. Ao separar os bens pessoais dos bens empresariais, minimiza-se o risco associado a possíveis litígios ou problemas financeiros que possam afetar o patrimônio individual dos membros da família. Assim, os bens na holding não são afetados diretamente por questões pessoais dos sócios, oferecendo uma camada extra de segurança jurídica.

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